terça-feira, 4 de outubro de 2016

Guia completo de regulagem de guitarra strato


STRATOCASTER AJUSTES E CUIDADOS

Nota: Estas são especificações mínimas que servem como guia; elas não devem ser construídas como regras rápidas e rígidas, assim como sabemos que os requerimentos subjetivos de cada tocador frequnetemente diferem .

 

FERRAMENTAS NECESSÁRIAS

  • Set de lâminas de calibre (ou lâminas de folga de motor) automotivo (.002-.025) (0.05–1 mm)
  • Régua de Luthier 6" (150 mm) (pode ser uma régua comum, contanto que meça corretamente, algumas réguas têm uma distância entre a extremidade e o "0", essas não servem)
  • Lubrificante (Indico WD40 ou vaselina industrial)
  • Chave Phillips
  • Afinador Digital
  • Alicate de Corte
  • Encordoador
  • Polidor e pano (algodão ou preferencialmente microfibra)

CORDAS

Para as cordas permanecerem afinadas, elas devem ser trocadas regularmente. Cordas perdem a sua integridade ou ficam oxidadas, enferrujam e acumulam sujeira e não voltam à afinação adequadamente. Para conferir se suas cordas necessitam ser trocadas, passe o dedo por baixo da corda e sinta se está suja, enferrujada ou tem pontos que estão retos. Se você encontrou um destes deve trocar suas cordas.

Depois de ter instalado um novo set e afinado, segure a corda no primeiro traste, uma de cada vez, e puxe a corda levemente com a outra mão movendo-a desde a ponte até o braço. Afine novamente e repita algumas vezes.

TARRAXAS

Como você enrola as cordas na tarraxa é muito importante, se estiver usanto tarraxas com trava, padrao ou vintage. Começe colocando todas as cordas através da ponte e então nas tarraxas da seguinte forma:

Tarraxas com trava: Imagine o Headstock como um relógio, com a ponta sendo 12:00 e o Nut 6:00. Alinhe os buracos das tarraxas como sendo o primeiro (e) em 1:00, o segundo em 2:00, o terceiro e quarto (G, D) em 3:00 o quinto (A) em 4:00 e o sexto (E) em 5:00 coloque a corda na tarraxa colocando tensão nela e aperte a rosca, travando a corda, agora afine-a.

Tarraxas padrão: Para reduzir a derrapagem da corda na tarraxa, nós recomendamos uma técnica de laço. Isto é feito puxando a corda através do furo da tarraxa depois puxando por baixo em sentido horário coloque a corda no outro lado do furo; criando um nó. Você precisará deixar um pouco de folga para a primeira corda para que você tenha pelo menos duas a três voltas em torno do pino.
Enquanto você progride para a sexta corda, você reduzirá a quantidade de folga e o número de voltas

Tarraxas Vintage: Para estas, você precisará cortar as cordas antes para obter o tamanho necessário e a quantidade desejada de voltas.
Puxe a sexta corda (lembre-se de tensionar) até a quarta tarraxa e corte-a;
Puxe a quinta corda até a terceira tarraxa e corte-a;
Puxe a quarta corda até entre a primeira e segunda tarraxas e corte-a;
Puxe a terceira corda até a ponta do headstock e corte-a;
Puxe a segunda corda até meia polegada após a ponta do headstock e corte-a;
Puxe a primeira corda até uma polegada e meia após a ponta do headstock e corte-a.
Insira cada corda dentro do buraco da tarracha e dobre-a, fazendo um ângulo de 90º, e enrole cuidadosamente em um padráo descendente tendo o cuidado de não sobrepor as cordas.


Se sua tarracha tem um parafuso no fim do botão, cheque se está firme. Este controla a tensão dos equipamentos dentro da tarraxa. Não aperte muito estes parafusos. Eles devem ser apertados usando a ferramenta com os dedos.
Isto é muito importante, especialmente nas tarraxas com trava.

PONTE TREMOLO

Guitarras Stratocaster podem ter diferentes tipos de pontes. A mais conhecida é a estilo vintage sincronizada. As outras três são a ponte da Série Americana , que é uma ponte moderna de dois pivôs; a ponte fixa sem tremolo; e a tremolo com trava, como as da American Deluxe ou Floyd Rose®. Se você tem uma ponte sem tremolo, prossiga para "Entonação (Ajuste Grosseiro)".

Primeiro, remova a tampa traseira da ponte. Cheque a afinação. Para a ponte vintage, um ótimo jeito de melhorar a sua performance é puxar a ponte com a alavanca até ficar rente ao corpo. Depois folgue todos os 6 parafusos localizados na frente da ponte, elevando-os a uma distância de 1.6mm acima da ponte. Depois aperte o primeiro e o ultimo parafuso até levemente encostar na ponte. Agora a ponte irá se apoiar nos dois parafusos das extremidades, deixando os outros quatro parafusos para manter a estabilidade da ponte.
Para o modelo de dois pivôs como a ponte da Série Americana, use a alavanca para deixar a ponte rente ao corpo e ajuste os dois pivôs para que a ponte assente totalmente ao corpo (sem estar levantada nem na frente ou atrás, totalmente rente).
Permitindo que a ponte flutue livremente (sem tensão na alavanca) usando os parafusos da garra na cavidade das molas, ajuste a ponte para o ângulo desejado. As especificações da Fender são 3,2mm de lacuna na parte de trás da ponte. Você precisará afinar várias vezes para adquirir o balanço correto entre as cordas e as molas. Se prefere a ponte rente ao corpo, ajuste a tensão das molas para uma tensão igual, enquanto a ponte fique encostada no corpo (talvez você queira dar meia volta extra de aperto nos parafusos da garra para ter certeza que a ponte permanecerá rente ao corpo enquanto se dá bends nas cordas). Cuidado: Não tensione demais as molas, para que não tenha que pôr uma tensão desnecessária na alavanca enquanto usa o tremolo. Finalmente, talvez você deseje pôr um pingo de lubrificante nos pivôs onde entram em contato com a ponte para uma operação mais suave.

ENTONAÇÃO (Ajuste Grosseiro)

Você pode pre-configurar a entonação básica pegando uma fita, meça do lado de dentro do nut até o centro do 12º traste (o traste em si, não a casa). Dobre esta medida para encontrar o tamanho da escala da sua guitarra. Ajuste o primeiro carrinho da ponte para este tamanho, medindo desde o lado de dentro do nut até o centro do carrinho (onde a corda encosta). Agora ajuste a distância do segundo carrinho atrás do primeiro carrinho, usando o calibre da segunda corda como medida. Por exemplo: Se a segunda corda for .011 (.03 mm), você poderia mover o segundo carrinho .011" (.03 mm) para trás em relação ao primeiro. Mova o terceiro carrinho para trás em relação ao segundo, usando o calibre da terceira corda como medida. O quarto carrinho deve estar em paralelo com o segundo. Proceda com o quinto e sexto carrinhos usando o mesmo método usado no segundo e terceiro carrinho.

LUBRIFICAÇÃO E QUEBRA DE CORDAS

Lubrificando todos os pontos de contato por onde corre a corda talvez seja o elemento mais importante em garantir a estabilidade da afinação durante o uso do tremolo e em reduzir a quebra das cordas.
A causa principal da quebra de cordas é o acúmulo de umidade no ponto de contato no carrinho da ponte. Isto pode ser atribuído à acidez e umidade que vem das suas mãos ou pode ser um efeito direto da umidade no ar. Outro fator é a fricção e fadiga de metal com metal. Componentes de metal reagem um com o outro com o tempo por causa de suas diferenças e ajudam a acabar com a integridade da corda. Um metal mais duro vai sempre atacar um metal menos duro (por isso uma corda de aço inoxidável vai causar um sulco ou rebarbas em um carrinho estilo vintage). Você também vai encontrar diferentes tipos de cordas que quebram em diferentes pontos de tensão por causa da composição do metal e técnicas de fabricação.

Um dos melhores jeitos de reduzir a quebra das cordas é lubrificar o carrinho/corda no ponto de contato com lubrificante (WD40 por ser anti-corrosivo ou vaselina industrial) toda vez que você trocar de cordas. O óleo protege contra a umidade e reduz a fricção e fadiga no metal. Rebaixadores de cordas são outro ponto de contato e devem também ser lubrificados; uma pequena quantidade aplicada com um palito de dentes finciona bem.

TENSOR

Há dois tipos diferentes de tenssores encontrados nos instrumentos Fender "padrão" e "bi-flex". A maioria dos intrumentos Fender (e a maioria de qualquer marca também) estão equipados com o padrão (que está dividido em dois tipos: um ajusta-se pelo braço (onde encaixa com o corpo ou com o braço já encaixado) e outro no headstock; ambos operam no mesmo princípio).
O tensor padrão pode compensar a curvatura côncava em um braço que possui muita folga, por exemplo, gerando uma força oposta à causada por tenssão excessiva das cordas.
A Fender também usa o tenssor exclusivo bi-flex em alguns instrumentos. Ao contrário dos padrões, que podem apenas corrigir um braço muito côncavo (sub-arqueado), o bi-flex, pode compensar a curvatura côncava ou convexa (sobre-arqueado) gerando uma força de correção em ambos os sentidos assim que necessária.

Nota do escritor: se você perceber que o seu tensor se comporta de forma inversa quando se gira a chave, é só seguir os passos invertendo a ordem dos giros.
 
Primeiro cheque a sua afinação. Coloque um capotraste na primeira casa e aperte a sexta corda na última casa. Com a lâmina de folga, cheque a lacuna entre o 8º traste e a corda, veja a tabela abaixo para a lacuna correta.

Ajuste pelo Headstock/Inicio do braço (chave hallen): Olhe por baixo da borda da escala por trás do headstock, olhando para o corpo do instrumento. Se o braço estiver muito côncavo (ação muito alta), gire o parafuso do tensor em sentido horário, para remover a folga excessiva. Se o braço extiver muito convexo (cordas muito perto da escala), gire o parafuso do tensor em sentido anti-horário para permitir que a tenssão da corda cause uma folga maior no braço. Cheque sua afinação, e então cheque a lacuna com a lâmina de folga e reajuste quando necessário.

Ajuste no encaixe do braço (chave phillips): Olhe por baixo da borda da escala por trás do headstock, olhando para o corpo do instrumento. e o braço estiver muito côncavo (ação muito alta), gire o parafuso do tensor em sentido horário, para remover a folga excessiva. Se o braço extiver muito convexo (cordas muito perto da escala), gire o parafuso do tensor em sentido anti-horário para permitir que a tenssão da corda cause uma folga maior no braço. Cheque sua afinação, e então cheque a lacuna com a lâmina de folga e reajuste quando necessário.

Nota: Em alguns casos, se voce encontrar resistência excessiva enquanto ajusta o tenssor, se seu instrumento precisa de ajuste constante, se ajustando o tensor não há efeito no braço ou simplesmente não se sente confortável em realizar este tipo de ajuste você mesmo, leve o seu instrumento para um profissional capacitado.

Raio da escala
7.25"
9.5" to 12"
15" to 17"
Folga
.012" (0.3 mm)
.010" (0.25 mm)
.008" (0.2 mm)

AÇÃO

Tocadores com um toque suave podem lidar com ações mais baixas; outros precisam de mais ação para evitar trastejamentos. Primeiro cheque a afinação. Usando a régua de luthier (pode-se usar uma régua comum), meça a distância entre a corda e o 17º traste. Ajuste a altura dos carrinhos de acordo com a tabela, depois afine. Experimente as alturas até que o som e a sensação do toque desejados sejam alcançados.
Nota: Para pontes flutuantes com trava dupla (na ponte e no nut) as alturas já são pre-configuradas. Use os dois parafusos pivôs para alcançar a altura geral das cordas.

Raio da Escala Altura das cordas
Lado Grave
Lado Agudo
7.25"
9.5" to 12"
15" to 17"
5/64" (2 mm)
4/64" (1.6 mm)
4/64" (1.6 mm)
4/64" (1.6 mm)
4/64" (1.6 mm)
3/64" (1.2 mm)

Captadores

 Captadores muito altos podem causar inúmeros fenômenos inexplicáveis. Aperte as cordas no último traste antes de medir. Usando a régua de luthier (ou uma comum), meça a distância entre a corda e o topo do polo nas primeira e sexta cordas. Uma boa regra de ouro é que a distância deve ser a maior na sexta corda captador do braço e a menor na primeira corda captador da ponte. Siga as medidas guia na tabela abaixo como um ponto de partida. A distância vai variar de acordo com a quantidade de força magnética do captador


Lado Grave Lado Agudo
Texas Specials 8/64" (3.2 mm) 6/64" (2.4 mm)
Estilo Vintage 6/64" (2.4 mm) 5/64" (2 mm)
Série Noiseless™ 8/64" (3.2 mm) 6/64" (2.4 mm)
Single-Coil Comum 5/64" (2 mm) 4/64" (1.6 mm)
Humbuckers 4/64" (1.6 mm) 4/64" (1.6 mm)
Lace Sensors Tão perto como desejado (permitindo a vibração das cordas)

ENTONAÇÃO (AJUSTE FINO)

Ajustes devem ser feitos depois de tudo acima ter sido cumprido. Selecione na chave de timbres o captador do meio e gire os botões de volume e tone até o máximo. Cheque a afinação. Cheque cada corda ao 12º traste, harmônico natural e pressionado (tenha certeza de estar pressionando até a corda encostar apenas no traste, não na escala). Se a nota estiver acima, alongue o tamanho da corda trazendo o carrinho para trás. se abaixo, encurte a corda trazendo o carrinho para frente. Lembre-se, guitarras são instrumentos temperados! Re-afine, toque e faça mais ajustes quando necessário.

DICAS ADICIONAIS

Há algumas outras coisas que você pode fazer para otimizar a sua estabilidade de afinação que têm mais a ver com tocar e hábitos de afinação.
Toda vez que for tocar na sua guitarra, antes da sua afinação final, toque por alguns minutos permitindo que as cordas aqueçam. Metal expande quando aquece e contrai quando esfria. Após ter tocado alguns riffs e feito algumas alavancadas, você pode fazer a sua afinação final. Lembre-se com a maioria das tarraxas é preferível afinar exatamente até a nota. Contudo, com tarraxas com trava, vá além da nota e depois volte até ela. Finalmente, limpe as cordas, braço e ponte com um pano de micro-fibra após ter terminado de tocar.
Quando transportando ou armazenando sua guitarra, mesmo que por um curto período, evite deixá-la em lugares que você mesmo não se sentiria confortável.

Esse guia é um tradução direta feita da página disponível no site oficial da Fender disponível em: http://intl.fender.com/en-BR/support/articles/stratocaster-setup-guide/

Algumas partes foram modificados ou removidas para ficar melhor a compreenssão, visto que a tradução literal ficaria estranha para nós brasileiros e alguns textos julgo desnecessários.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Troca de Ponte Floyd Rose Tagima E2 por Graphtech LB63

Para obtermos o melhor som de nosso equipamento às vezes é necesário substituir algumas partes desgastadas ou até fazer um upgrade nas que não estão nos agradando. Segue um passo-a-passo da substituição que fiz da ponte da minha Tagima E2 por uma Graphtech LB63

1º – Organizar todos os componentes para que fiquem de fácil e rápido acesso, e tenha certeza de ter todas as ferramentas necessárias já em mãos, algumas delas são: alicate, chave estrela, chave hallen (todas que vêm com a ponte/guitarra), manivela de tarraxas.










2º - Regule a ponte nova de acordo com as memas medidas da ponte anterior (utilize a chave hallen para folgar o parafuso arraste o carrinho e depois aperte bem novamente)












3º – Remova os tijolinhos do Locking Nut e folgue as cordas completamente



Após folgar completamente as cordas, a ponte estará assim, não se desespere, é normal

4º - Remova a tampa traseira da sua guitarra, permitindo acesso às molas da ponte, remova todas as molas, assim a ponte estará completamente solta, tenha cuidado nesta etapa para a ponte quando solta nao arranhar a pintura da sua amada guitarra. Remova as molas com um alicate, como mostrado na foto




(OPCIONAL) No caso da minha ponte, veio junto também uma nova garra e molas/parafusos, substitui apenas a garra e molas, os parafusos preferi manter os antigos, remova a garra das molas, foi necessário dessoldar o fio que aterra a ponte


5º - Tire a ponte atual e coloque a nova ponte no lugar da mesma (se achar necessário substitua os pinos antigos pelos novos, lembre-se de medir PRECISAMENTE a altura deles antes de remover, se não souber o fazer NÃO faça)





Coloque  a nova ponte no lugar

6º - É hora da remontagem!

6.1 - Segurando a ponte com uma mão, ou com ajuda de alguém, coloque as molas no bloco da ponte, o processo é semelhante à remoção, não tem segredo, com respeito à disposição das molas, recomendo a que já estava antes, mas existem várias formas de colocar (pesquise);

6.2 - Coloque todas as cordas novas e regule a sua ponte de acordo com o vídeo abaixo:




Se esqueci de algo, por favor, perguntem, terei o maior prazer em responder!

Instalação Driver GT-100, GT-001 no Windows 10

[UPDATE 03/10/2015] Já temos disponível o driver oficial disponível oficialmente pela ROLAND, porém a instalação agora é feita automaticamente pelo windows, basta ligar a pedaleira e conectar ao PC com acesso à internet e Voilà, a sua GT-100 está devidamente instalada no seu Windows 10 e pronta para gravar seus riffs e músicas/trilhas e editar/salvar seus patches.

Método testado e aprovado por mim, desinstalei o driver anterior e instalei o mais recente da forma acima, espero que eu tenha ajudado a vocês!

Olá gente, neste post vou postar uma tradução de um tutorial que achei na net, fique desapontado quando fui instalar minha GT-100 no Windows 10 e era incompatível, então, saí pesquisando maneiras de fazer isto e achei um tutorial que para MIM funcionou de primeira e como era em inglês, fiz uma tradução para vocês, buscando a maior fidelidade e compreensão.

Repito, este tutorial funcionou para mim, mas, não posso garantir que funcionará para todos, mas, qualquer pergunta deixem os seus comentários.


Como intalar drivers da GT-100/001 no Windows 10
1º Passo: Pacote de Driver Windows 8/8.1
Se você ainda não o tem, vai precisar começar com o pacote disponível aqui: GT-100 USB Driver for Windows Ver 2.0.0

Você precisará extrair para uma pasta, então, poderá proceder.

Uma vez que extraído, a estrutura da sua pasta vai ser praticamente assim:

2º Passo: Desabilite a checagem de integridade

Copie o arquivo DISABLE.BAT em qualquer pasta no windows
(Pegue o arquivo clicando com o botão direito e em “salvar link como” Link)

Este arquivo é um batch simples que contêm os seguintes comandos
(Você pode executar estes comandos em uma janela do cmd executada com privilégios de administrador):
  bcdedit -set loadoptions DISABLE_INTEGRITY_CHECKS
  bcdedit -set TESTSIGNING ON
Execute o arquivo clicando com o botão direito e “Executar como Administrator.”
Você precisará reiniciar, mas, você pode fazer isso no 4º Passo.
3º Passo: Modifique o arquivo INF

Faça isso no arquivo localizado no diretório mostrado na imagem

[Roland.NTamd64.6.2]
;; Windows8
%RDID0149DeviceDesc%=RDID0149Install, USB\VID_0582&PID_0189 ; GT-100 Ver2

[Roland.NTamd64.7]
;; Windows10
%RDID0149DeviceDesc%=RDID0149Install, USB\VID_0582&PID_0189 ; GT-100 Ver2

OU....
Você pode pegar o arquivo já modificado , e copiando ele para o diretório ...\64bit\Files.

Pegue o arquivo aqui, e sobreponha o existente.

4º Passo: Desinstale os drivers antigos
Navegue para o diretório principal (/gt100_wind_v200/)
 

Execute o UNSINTALL, vai ser seguido de uma reinicialização.

5º Passo: Reinicialização
Apenas uma reinicialização é necessária aqui.

6º Passo: Install the driver.
Navegue de volta para o ultimo diretório (...64bit\Files).
Localize o arquivo RDIF1149.INF modificado.

<Clique direito> e Install.

7º Passo: Reinicialização.

8º Passo: Teste.
Abra o Boss Tone Studio e veja se ele vai reconhecer a GT-100. Se sim, Maravilhoso!!! Vá para o 10º passo para finalizar.

Se não, ou, se o driver foi encontrado, mas, o app não está funcionando, pegue um café e talvez um bom livro, possivelmente um bom filme bluray, e veja a resolução de problemas no 9º Passo.

9º Passo: Resolução de problemas
-Talvez você precise repetir o processo mais de uma vez.

-No 6º Passo, talvez você precise executar o RSSP1149.EXE como Administrador.

-No 6º Passo, você talvez precise executar o Setup.Exe (O que está na pasta principal, usando o clique direito e “Executar como Administrador”).

-Talvez você precise apagar o conteúdo da pasta Temp do seu perfil em ...\AppData.

-Talvez você precise reinstalar o Boss Tone Studio.

-Talvez você deva desistir (isto pode ser exaustivo) e apenas espere pela Roland postar os novos drivers para Windows 10.

10º Passo: Reabilite a checagem de integridade

Uma vez que tudo estiver funcionando copie o arquivo ENABLE.BAT em um diretório.
Pegue o arquivo aqui.

Este arquivo é um simples batch com os seguintes comandos (Você pode executar estes comandos em uma janela do cmd executada com privilégios de administrador):
  bcdedit -set loadoptions ENABLE_INTEGRITY_CHECKS
  bcdedit -set TESTSIGNING OFF
Execute o arquivo clicando com o botão direito e “Executar como Administrador”

Reinicie.


Créditos:
-neskob
-ivor-honda
-Colin Willcocks 
-Larry Schmid
-Sheldon Manning


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Tradução e teste feitos por mim

terça-feira, 17 de março de 2015

Pedais de Efeito vs. Multiefeitos (Pedaleiras) | Qual o melhor?

Hoje venho falar de um assunto que é muito falado, mas, pouco compreendido por alguns, o quesito sobre o melhor entre pedais de efeito e pedaleiras (multiefeitos).

Segue um vídeo bem interessante para dar uma introdução ao assunto:


Com isso, vemos que cada um tem seus prós e contras, mas, vou apresentar aqui a minha opinião sobre as suas  principais diferenças.

No passado

A um certo tempo atrás essa pergunta poderia ser facilmente respondida, pois os pedais de efeito apresentavam uma significativa superioridade quanto aos multiefeitos, pois, na conversão que elas faziam de sinal (analógico > digital > |processamento| > digital > analógico) o som da guitarra perdia a sua "característica", pois o sinal de saída, mesmo que sem efeitos aplicados, era diferente do original da própria guitarra, o que causava uma certa aversão ao produto, quando se falava de qualidade sonora. Em contrapartida os pedais sempre tiveram o seu lugar na história e sempre foram bem recebidos por grandes guitarristas.

Mas e hoje?

Hoje a estória é diferente, os multiefeitos ganharam o seu lugar no universo da música, pois, com o avanço da tecnologia, estes, melhoraram no que diz respeito à conversão do sinal e o seu processamento, o que os tornou conveniente para muitos guitarristas que precisam de praticidade e versatilidade (que acredito que são os fortes deles), e até mesmo muitos os utilizam juntamente com pedais, para ter o melhor dos dois equipamentos unidos em um só som. A diferença hoje em dia já não é tão "gritante" quanto antigamente, entre os dois tipos de equipamentos, pois os multiefeitos já conseguem simular também o forte dos pedais que é a sua "dinâmica", já os pedais vencem no quesito facilidade de uso e sua sonoridade bem característica e singular.

Afinal, qual o melhor dos dois?

Vou ser curto e grosso na minha resposta para não deixar dúvida quanto à minha opinião, NENHUM. o porquê de a minha opinião ser esta é que muitas pessoas se preocupam tanto com o equipamento e seus usos que acabam se esquecendo de praticar o que realmente importa na guitarra, que é a harmonia e o que eu chamo de "bom senso musical" (que é a consciência que o músico deve ter dentro de um grupo musical, que cada instrumento e voz tem o seu lugar na música, vou falar mais tarde sobre isso caso você queiram), e o não se preocupar com estas coisas torna o guitarrista um péssimo músico. 
Enfim, sobre os equipamentos, o melhor deles é aquele o qual vai atender às suas necessidades e lhe proporcionar melhor conforto e satisfação, no tocante ao som que você tira do instrumento, pois, não há nada melhor do que o guitarrista saber "timbrar" o seu instrumento com facilidade e por exemplo, chegar ao som desejado rapidamente. Alguns não conseguem fazer isso em pedaleiras, e outros não o conseguem com pedais, por isso não digo que há o melhor, pois, no final o bom som, vem das mãos e do coração do músico, porém, vou lhes apresentar alguns prós e contras de cada um, para que as idéias fiquem mais claras ao leitor.

Prós e Contras

OBS.: Vale ressaltar que os prós e contras que me refiro é aplicado apenas a equipamentos de boa qualidade (guitarra, cabos e amplificador(es)), que nem sempre são os mais caros (mas em boa parte das vezes é, pois equipamentos muito baratos geralmente são feitos com peças de má qualidade), mas àqueles que são feitos por empresas/pessoas sérias e que fazem seus equipamentos prezando a qualidade do produto.

Pedais

Prós:
  • Dinâmica não simulada, a sua dinâmica é real e depende muito da pegada do "guitarrista";
  • Se o pedal for analógico, o timbre da guitarra fica pouco alterado, pois não há conversão de sinal;
  • Os efeitos que estão ativos/inativos estão sempre visíveis, o que dá ao guitarrista um controle mais sólido na maioria das vezes, sobre o seu som;
  • Tem uma sonoridade característica, e que é perceptível em performances ao vivo;
  • Pode ser trocado/substituído, testado separadamente, customizado, entre outros;
  • Fácil e rápida programação na maioria das vezes;
  • A mudança de um único pedal, pode fazer toda a diferença no seu timbre;
  • Você pode construir o seu próprio som, pois, a combinação de pedais que você utiliza raramente vai ser igual a de outros guitarristas;
  • Podem ser adicionados ou removidos pedais da sua cadeias de forma ilimitada.
Contras:
  • Para um pedal board completo (bom), o custo muitas vezes sai muito maior que um multiefeito bom;
  • Sempre que você quiser um efeito novo, é necessário comprar o pedal;
  • É necessário ter cuidado extra quanto a alimentação (energia) dos pedais, pois fontes de má qualidade geram ruídos demasiados e sons ruins (custos extras);
  • Comparado com os multiefeitos,  os pedais são de mais difícil locomoção e organização;
  • Não está isento de haver alteração no timbre da guitarra, uma vez que um board se não for construído com pedais/cabos de qualidade o sinal da guitarra é sim alterado e pode até comprometer o timbre dela;
  • No transporte deve possuir um cuidado extra, uma vez que os equipamentos devem estar bem presos e protegidos, caso contrário podem ocorrer avarias nos pedais;
  • Requer investimentos extra em outros equipamentos como: cabos, board, fontes e cases/bags.

Multiefeitos

Prós:
  • Custo geralmente sai mais barato que um pedal board se levado em conta o preço final com cabos board e uma quantidade satisfatória de pedais;
  • Hoje em dia os multiefeitos têm uma qualidade muito boa em simulações e conversão de áudio;
  • Os multiefeitos mais atuais já possuem a capacidade de ser utilizados como placa de áudio em PC's comuns o que possibilita a gravação/reprodução de qualidade sem ter que comprar uma interface de gravação;
  • Precisa essencialmente de apenas dois ou quatro cabos para ligações simples em amplificador;
  • Armazena centenas de pré-configurações (presets), inclusive em computador, e permite a mudança rápida entre eles;
  • Fácil locomoção e instalação em palcos, e possui apenas uma fonte de alimentação (que deve acompanhar o produto na compra);
  • Possui várias simulações dos efeitos mais famosos e alguns até não tão comuns e interessantes;
  • Alguns podem ser utilizados como interface MIDI o que pode ser utilizado juntamente com uma DAW+Plugin de instrumento, como teclado;
  • Exige pouco custo extra na compra de acessórios, sendo suficiente apenas um hard case/bag.
Contras:
  • Seus efeitos são simulações, nem sempre o som é tão maravilhoso quanto o dos pedais que simula;
  • Por melhor que seja, altera um pouco o som da guitarra, mas, não acredito que influencie tanto no fim das contas;
  • Se você está procurando facilidade de uso, do tipo "pegar o equipamento e tocar" sem antes ter que ler o manual e aprender a manusear bem o equipamento, um multiefeitos será uma dor de cabeça para você;
  • A mudança de configurações individuais de efeitos nem sempre são tão rápidas e acessíveis como o de um pedal board comum;
  • Se o equipamento der defeito grave, e não possuir assistência técnica por perto, às vezes não vale a pena consertar (geralmente para os mais baratos);
  • Se você adquirir um multiefeito de entrada (os mais baratos), boa parte dos p´ros acima não valeram para ele;
  • O valor de um multiefeito bom pode talvez superar o custo em pedais que você realmente precisa e vai utilizar, deixando o custo e benefício desbalanceado.

Conclusão

Procure o equipamento que vai lhe satisfazer, teste, busque opiniões, pesquise, ouça outros guitarristas tocarem com ele, procure saber se o equipamento dá muito defeito e se der, qual o suporte que tem. Todos estes tópicos devem influenciar na sua decisão, mas uma coisa é certa, não existem regras, pois, as vezes um equipamento é tão bom que foge dos padrões do mercado. Se você ver/ouvir alguém que afirme que um equipamento é melhor que o outro e não apresentar argumentos concretos, ou seja, do tipo: eu acho..., eu penso..., eu acredito..., não leve em consideração a opinião dessas pessoas, pois provavelmente elas não sabem do que estão falando.

Outra coisa muito importante a levar em conta sobre os  equipamentos de guitarra: NÃO SUBESTIMEM OS PRODUTOS NACIONAIS.

Algumas referências:
http://youtube.com.br/
http://forum.cifraclub.com.br/
http://pt.wikipedia.org/
http://www.cifras.com.br/